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                         Centenário

 

 

 

Em 1991 foi comemorado o centenário do nascimento de Alfredo Marceneiro.

 

Por iniciativa de seus netos Valdemar Duarte e Vítor Duarte, com a empenhada colaboração da Casa Valentim de Carvalho, na pessoa de David Ferreira, é lembrada aos órgãos de informação a efeméride.

 

A EMI-Valentim de Carvalho reedita o duplo álbum "O Melhor de Alfredo Marceneiro"

Todos os media relembram a sua figura e a sua obra.

 

No dia do seu 100º Aniversário, 25 de Fevereiro de 1991, organizou-se uma romagem ao Cemitério dos Prazeres, tendo-se associado a este acontecimento muitos familiares e amigos.

 

O vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Engº Rui Godinho, fez uso da palavra e afirmou:"Ainda hoje não se fez a devida homenagem a Alfredo Marceneiro, uma vez que ainda não foi feita a divulgação necessária, em todo o país, da sua obra".

 

Também o Engº Kruz Abecassis exprimiu a sua admiração pelo fadista, enaltecendo sobretudo a dedicação do cantor à sua família: "É tão fácil aos homens célebres esquecerem-se da sua família. Mas Alfredo Marceneiro manteve a sua sempre unida", referiu Abecassis, para depois acrescentar que "se o Alfredo Marceneiro foi um grande fadista, não foi por ter muita voz, mas por cantar aquilo que as pessoas desejavam ouvir".

 

No âmbito da evocação a Alfredo Marceneiro, a RTP exibe um programa com o título "Alfredo Marceneiro é só Fado".

Num programa de Joaquim Letria, seu filho Alfredo Duarte Júnior e seu neto Vítor Duarte, são convidados para o relembrarem cantando um dueto que era habitual cantarem com ele.

 

Júlio Isidro, num dos seus programas na RTP, evoca a sua figura. Cantaram fados da sua criação ALexandra e Vasco rafael. Convidou ainda José Pracana para falar da sua vivência com Marceneiro e para o imitar.

A rádio também se associa na evocação a Marceneiro, quer tocando os seus discos, quer promovendo entrevistas a famíliares e amigos.

 

Henrique Mendes no seu programa "Janelas de Lisboa", na Rádio Renascença, entrevista o seu neto Vítor Duarte.

 

A Grande Noite do Fado, no Coliseu dos Recreios, todos os anos organizada pela Casa da Imprensa, é dedicada em 1991, à memória de Alfredo Marceneiro, assinalando o Centenário do Nascimento do mais autêntico fadista de todos os tempos.

 

Actuaram, cantando fados de Marceneiro, o seu filho e o seu neto.

 

Este espetáculo foi integrado nas Festas da Cidade de Lisboa.

 

Em Junho de 1991, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, tal como o seu vereador Engº Rui Godinho havia anunciado, a U.P.A.V organiza, integrados nas Festas da Cidade, vários espectáculos de fado para homenagear Alfredo Marceneiro. Estes decorrem nos Bairros da Madragoa, Alfama, Mouraria, Bairro Alto e na Bica, actuando seu neto Vitor Duarte, seu filho Alfredo Duarte Júnior, Maria da Fé, Maria da Nazaré, Rodrigo e Carlos do Carmo. Com textos de evocação ao homenageado, da autoria de Matos Maia, estes espectáculos intitularam-se: "RECORDAR MARCENEIRO" A afluência de público a estes espectáculos demonstrou bem que a sua imagem ainda está bem viva na memória de muita gente.

 

Em Setembro 1991, a Câmara Municipal da Amadora, no âmbito das suas Festas da Cidade, também se associa às celebração do centenário do nascimento de Alfredo Marceneiro, solicitando a seu neto Vitor Duarte - residente nesta cidade - que organize uma noite de Fados, para homenagear o avô.

 

"A AMADORA LEMBRA ALFREDO MARCENEIRO"

Estava tudo programado para um espectáculo no Parque Delfim Guimarães, no centro da cidade, mas quis o destino que, nesse dia, a partir do meio da tarde caísse uma chuvada torrencial. Esta inoportuna ocorrência impediu que o espectáculo se realizasse nesse local, pelo que à última da hora acabou por se efectuar no auditório da Câmara Municipal da Amadora.


Actuaram o seu filho Alfredo Duarte Júnior, o neto Vitor Duarte, João Vaz e Julieta Brigue, acompanhados à guitarra por Arménio de Melo e à viola por José Maria Nobrega.

 

A Adega Machado quis homenagear, também, aquele que tantas noites ali cantou, deliciando quem teve a oportunidade de o ouvir, promovendo a "NOITE DE HOMENAGEM a ALFREDO MARCENEIRO". A proprietária da casa Maria de Lourdes Machado, também ela uma grande fadista, tal como seu esposo - o saudoso Armando Machado - e seus filhos sempre lhe dedicaram grande amizade, recíproca. Todos os familiares de Marceneiro foram convidados a estar presentes nessa noite.

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